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quarta-feira, 6 de abril de 2011

A SAGA DE JEITOSINHA - CAPÍTULO I

VOU POSTAR DIARIAMENTE UM CAPÍTULO DA EMOCIONANTE NOVELINHA...

NÃO HÁ CRÉDITOS DO SEU CRIADOR POIS EU REALMENTE NÃO O ANCONTREI, MAS, MANIFESTANDO-SE, CERTEZA DE CREDITÁ-LO, SUA CRIATIVIDADE MERECE.

TCHAN TCHAM...

A SAGA DA JEITOSINHA...


CONFIRAM AQUI, NESTE MESMO BLOG.... TODOS OS CAPÍTULOS DESTA HISTÓRIA QUE EMOCIONOU O BRASIL E O MUNDO...

A SAGA DE JEITOSINHA

1º CAPÍTULO

Ambrósio e Marilena já tinham seis filhos, mas a iminência da chegada de um sétimo rebento criava um clima de tensão no lar. As seis tentativas anteriores não foram suficientes para realizar o sonho do homem: ser pai de uma menina. Contínuo num banco de pequeno porte, indivíduo de temperamento difícil e tendo sido vítima de tortura durante a infância (era obrigado a se vestir de marinheiro e usar botinhas ortopédicas), Ambrósio vivia como uma bomba prestes a explodir.
Por isso Marilena nem se espantou quando o marido, com um tom de voz até doce se comparado ao tratamento habitual que dispensava a família, decretou:
- Se for outro cueca eu te mato, sua vaca!
Para a sorte da pobre mulher, Ambrósio estava no trabalho quando ela entrou em trabalho de parto. Ao conferir, com a criança ainda nas mãos da parteira, que se tratava de mais um menino, Marilena chorou compulsivamente.
Dona Nair, a velha parteira, tentou consolá-la com as palavras simples mas sábias dos humildes:
- ?? depressão pós-parto. Estima-se que ela atinja 10% das puérperas. Ela pode ser severa e resistente ao tratamento farmacológico, mas o estrogênio – em doses decrescentes, durante duas semanas, mimetizando o ciclo ovariano…tem sido eficaz em alguns casos, viu, ‘fia’ ?
- Não é isso, Dona Nair… – interrompeu a mulher, entre lágrimas. O problema é que o Ambrósio vai me matar se souber que é outro varão…
Dona Nair era uma mulher experiente. Com um sorriso maroto, sugeriu:
- Se é assim, crie o garoto como se fosse uma menina. Ambrósio nunca saberá a diferença…
- A senhora acha que isso pode funcionar? – animou-se Marilena.
- Já vi demais… Lembra daquela pivô que jogava na seleção de basquete?
Agarrando-se aquele fio de esperança, a mãe abraçou carinhosamente a criança e encheu-se de ternura.
- ??… pode dar certo. Até que ele é jeitosinho…
- Jeitosinha, ‘fia’… – corrigiu Nair – Jeitosinha!

Conseguirá Marilena levar esta farsa adiante?

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